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sábado, 20 de novembro de 2010

ARBORIZAÇÃO DE BELÉM


Você acha importante a arborização urbana? Ruas arborizadas e espaço verdes, comprovadamente, interferem para melhorar o clima e o microclima da Cidade. Acontece que a arborização e áreas verdes brigam com as construções, pavimentações e outros equipamentos urbanos.
Belém tem aproximadamente cento e dez mil árvores, é muito pouco. O ideal é termos um árvore por habitante ou 1.351.618 árvores para que a Cidade fosse considerada arborizada.
Buscando alcançar esta meta, a Semma, o Ministério Público, O Poder Judiciário e as instituições de pesquisas (Embrapa, Ufra, Museu Goeldi) lançaram ontem (18), em audiência pública, no auditório do edifício sede do MP, o Plano Municipal de Arborização Urbana de Belém.
Diretrizes do Plano:
  • Estabelecer programas de arborização, através de projetos que contemplem as características e peculiaridades da cidade;
  • Executar e manter atualizado o inventário da arborização urbana de Belém;
  • Adequar os projetos de arborização à estrutura viária existente, levando em consideração suas características de uso e ocupação;
  • Planejar a arborização conjuntamente com as instituições públicas e privadas responsáveis pelos projetos de implantação e ampliação da infraestrutura urbana;
  • Criar e operar um sistema de informações de plantio e manejo da arborização urbana, integrado ao Sistema de Informações Municipais de Belém – SIB;
  • Elaborar e executar o Programa de Implantação e Manejo da Arborização Pública do Município;
  • Planejar e identificar a arborização existente, como meio de tornar a cidade mais atrativa ao turismo, como uma estratégia de desenvolvimento econômico;
  • Compatibilizar e integrar os projetos de arborização urbana com os monumentos, prédios históricos ou tombados, e detalhes arquitetônicos das edificações;
  • Compatibilizar e integrar os projetos de arborização de vias com a sinalização de trânsito;
  • Observar as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT quanto aos critérios de acessibilidade em áreas públicas;
  • Estabelecer critérios para propiciar a atração da avifauna na arborização de logradouros públicos;
  • Promover programas e parcerias com a comunidade cientifica e tecnológica objetivando a sensibilização e educação ambiental da comunidade, para a formação de agentes multiplicadores visando à conservação da Arborização Urbana;
  • Priorizar os procedimentos preventivos em relação às àrvores urbanas. 
Terminada a audiência pública, coletada as sugestões da comunidade, o Grupo de Trabalho comporá a versão final a ser entregue ao Prefeito que enviará a Câmara Municipal para o debate legislativo e a transformação em lei municipal. 



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